11.8.06

última aula de Português1.


melhor que os de sexta.

eu já não preciso de qualquer amarra.
pois agora eu já sei o que me espera.
das coisas que a gente aguarda
nalgumas delas o desejo impera!
e, quando delas não temos nada,
a dor é sempre aguda.
mas nem perto ela passa
da saudade que temos e que amassa.
que vem quando já tivemos na vida
uma pequena graça...
um dia de desejos satisfeitos,
loucura passageira que só tem por efeitos
marcas que lembram defeitos.
é de quem se identificar com ele.

5.8.06

não está tão bom como eu gostaria, mas vai mesmo assim. 04/08


.
de olhos lânguidos e entreabertos,
observando a modorra da noite que passa
sente que as coisas vão fora de controle;
decisões que tomamos em momentos de ameaça.
como um leão que, faminto, come os filhotes da prole.
.


a verdade é que estão horríveis... mas foi o que de melhor eu fiz neste dia.
das esperanças que a vida nos dá,
algumas vezes sinto vontade de ignorá-las.
pois têm, elas, a mágica facilidade
de sempre deixar os sonhos na estante,
para a próxima oportunidade.
.

4.8.06

escrito durante o preenchimento de uma folha (besta) qualquer que a professora Caroline Bonilla (ela disse para chamar de Carol!) pediu.
.
ela queria a idade.
saber se tinhamos já formação superior.
e o que queríamos com o estudo do Direito.
.
.
obvio que ele foi parar na folha.

como a rosa germinada,
que permanece incólume e latente
mesmo após o frio da madrugada,
assim deve ser o ideal de um homem,
altivo e forte,
sonhando com o amanhã
mesmo diante da morte.
.
.
só para constar que tenho consciência de que perdi uma partida... mas, com dois lances de mestre, estou vivo em duas outras dificílimas.