15.10.06

não sei se a coragem de pular tua janela
será duradoura o suficiente
para, num arrombo de loucura inconseqüente,
despertar-te do teu sono, ó bela!

toda essa dúvida e incerteza
se dá pela figura que faz,
de provocante e silenciosa beleza:
tuas costas nuas, num desafio sagaz.

é sob a luz de cristal do luar
refletida nas ondas do teu corpo
que estão as escolhas que irão me matar:

acordar-te, para que ouças tudo que eu ensaiei
ou admirar a beleza misteriosa do que vejo,
que brinca perigosamente com tudo aquilo que desejo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário