não sei se a coragem de pular tua janela
será duradoura o suficientepara, num arrombo de loucura inconseqüente,
despertar-te do teu sono, ó bela!
toda essa dúvida e incerteza
se dá pela figura que faz,
de provocante e silenciosa beleza:
tuas costas nuas, num desafio sagaz.
é sob a luz de cristal do luar
refletida nas ondas do teu corpo
que estão as escolhas que irão me matar:
acordar-te, para que ouças tudo que eu ensaiei
ou admirar a beleza misteriosa do que vejo,
que brinca perigosamente com tudo aquilo que desejo.
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