29.10.06

enquanto uns citam quintana e outros drummond de andrade
para falar de sentimentos que, quiçá, não conheçam a metade
eu abro o meu peito e grito para que todos ouçam
o que trago no coração e tenho como verdade!
.
a ínfima linha que separa a loucura e a realidade
inexiste quando minha vista de ti toma parte...
tua nuca cheirosa que espanta o mundo a volta
faz querer parar o tempo e esticar a última nota.
.
tua boca provocante e que promete um espetáculo sem teto
faz de mim refém absoluto, cativo liberto por aquela magia
o nome que para isso deram, aposto que jamais chegará perto
.
do tamanho surreal da felicidade que nos permitimos
quando do abraço apertado ou do beijo roubado
ou quando, sob as estrelas, apenas olhares e sorrisos.
pra ti, morena.

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