9.12.06

Arrebatamento

um farol que ilumina o nada,
e que compete com a lua
em brilho refletido na superfície nua
na qual se resume o mar de minha alma

exposta que é às intempéries da vida
mas que as ignora
visto que o tal brilho de farol
ofusca qualquer outra coisa que não seja maior que o sol

e é justamente essa nova luz que brilha
o motivo do meu espanto
pois é ela que me mostra a cada dia um novo encanto

em ver que há sim momentos... e há também recantos
que, não mais escondidos no escuro em que me fechava,
se revelam ao brilho do teu sorriso de felicidade rara.

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