3.12.06

qual!
não vejo graça em não ser exagerado
não existe pudor algum que me refreie
ou que me faça pensar antes de te amar
.
não há forma humana,
e, quiçá, nem divina
para que me expresse com exatidão
e isso me tortura, abrasa como sal em ferida crua
.
não imagino tampouco
outra forma de mostrar aquilo que sinto,
mesmo que seja aproximada, essa entrega sem medida, dilacerada
.
e então, ah! não ouso pronunciar em voz alta
sob pena de despertar a ira invejosa dos demais
portanto, em voz baixa eu direi que para sempre te amarei

Nenhum comentário:

Postar um comentário