dançando na chuva
pisando nas poças vermelhas
misturando água, terra, sangue e indiferença.
aos corpos mutilados, um protesto
por estragarem a paisagem
e por macular, em escarlate, o dinheiro e a vida.
saudamos os pés que brincam serelepes entre os pedaços.
por não se importarem com a dor
e por fazer da vida algo que se esquece para se continuar.
e que maldita seja a água que cai,
e que se mistura às inúteis lágrimas,
na tentativa idiota de limpar as feridas.
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