15.11.06

por ti,
de mim os desejos tomam conta!
imperiosos, fazem
comigo o que querem.
até parece,
com tais lamentações,
que não somos nós os que a eles dão fogo,
e combustível...
pobre vício,
indelével e de fonte presumível,
leva as culpas e expiaria também as penas
não fosse a minha falta de tempo em cumpri-las.
tempo esse que extravio,
ou melhor,
docilmente invisto,
em devaneios absurdos.
certo de que nunca acabarão os sonhos
nem se perderão os momentos em que realizamo-los

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